Por Lucas Lorenço Alves

“Procure acender uma vela em vez de amaldiçoar a escuridão.”
Este provérbio sugere que, em vez de reclamar ou criticar, devemos buscar soluções e agir positivamente. Então! Na falta, invente algo.
Você já parou para pensar em como seria a vida sem WhatsApp? Sem poder enviar mensagens instantâneas para seus amigos? Antes do celular, havia uma invenção que fez a comunicação dar um salto quântico: o telégrafo! Imagine só, em vez de mensagens de texto, você tinha que se contentar com um emaranhado de “pips” e “pops” – era como se os seus amigos estivessem sempre em modo de espera! Se você acha difícil esperar por uma resposta hoje, tente imaginar a ansiedade de aguardar a chegada de uma mensagem telegráfica!
O telégrafo elétrico, desenvolvido por Samuel Morse na década de 1830, revolucionou a comunicação ao permitir que mensagens fossem enviadas a longas distâncias em questão de minutos. Antes do telégrafo, as pessoas dependiam de mensageiros, sinalizadores ou até mesmo pombos-correio para se comunicar. Com o telégrafo, a comunicação se tornou mais rápida e eficiente, transformando a maneira como as informações eram trocadas.
O funcionamento do telégrafo é fascinante e relativamente simples. Ele operava através de um sistema elétrico: ao pressionar uma tecla, um circuito se fechava, enviando um sinal elétrico através de fios. Esse sinal era traduzido em pontos e traços pelo Código Morse, que permitia codificar letras e números. Assim, cada letra do alfabeto tinha sua própria combinação de pontos e traços, facilitando a transmissão de mensagens.
O design do telégrafo incluía um transmissor e um receptor. No transmissor, o operador pressionava uma tecla para enviar os sinais; no receptor, um eletroímã ativava uma caneta que registrava os pontos e traços em um papel. Essa tecnologia não apenas facilitou a comunicação entre cidades distantes, mas também teve um impacto profundo na política e nos negócios da época.